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Resenha de Filme: Bright

Título: Bright
Direção: David Ayer
Elenco: Will Smith, Joel Edgerton, Lucy Fry,
Duração: 117 min
Genero: Ação/ Fantasia/ Policial/ Thriller
Ano: Dezembro de 2017
Na rede: Filmow, Netflix
Classificação: 16 anos.
Sinopse: Um thriller policial contemporâneo com elementos fantásticos, incluindo orcs e fadas. Tikka (Lucy Fry), uma jovem elfo detentora de uma varinha com poderes mágicos será protegida por Scott Ward (Will Smith), um ser humano e por Nick Jakoby (Joel Edgerton), um orc.
Trailer:






Já pensou como seria se a gente vivesse em meio a orcs, fadas e elfos? Bright trata exatamente disso. Em um futuro, o planeta Terra não mais exclusivo para humanos, com todas essas raças citadas acima convivendo juntas. Claro que com isso há os conflitos religiosos, éticos e morais de todas as partes.

Na história do filme original da Netflix, o policial Daryl Ward (Will Smith) está de volta ao seu trabalho após um ter sido baleado durante um chamado. Ele e seu parceiro orc Nick Jakoby (Joel Edgerton) estão de volta as ruas para combater o crime. Em meio a toda a desconfiança para cima de Jakoby por ser de uma raça com os códigos de conduta totalmente diferentes, os dois saem para exercer sua função como policiais e proteger a todos.

Em um dos primeiros chamados, eles se deparam com uma situação que jamais poderiam imaginar: uma jovem elfo com um poder inimaginável corre perigo de cair nas mãos erradas e isso pode acabar com o mundo que eles conhecem. Cabe a Ward e Jakoby protegerem esta elfo.

Você provavelmente já viu histórias assim antes, não é? Com poderes mágicos envolvidos e tudo mais, certo? Pois bem, infelizmente no caso desse filme é mais do mesmo. Dirigido por David Ayer (diretor de Esquadrão Suicida), Bright até tem um uma proposta boa, mostrando que pode ser possível fazer um filme com elementos de fantasia junto a realidade em que vivemos.

Bright, o filme

Um tema interessante abordado no filme, é a discriminação. Os Orcs, mesma espécie/ raça do policial Jakoby, possuem códigos de conduta muito diferente dos humanos, além de viverem em bairros pobres e quase sempre são relacionados aos crimes que ocorrem na cidade. Já os elfos, sempre são retratados como pessoas elegantes, espertas e bonitas (basta lembrar do Légolas de Senhor dos Anéis) e possuem cargos altos nas empresas e muita riqueza. 

A química entre Will Smith e Joel Edgerton também é boa, mas infelizmente não é muito aproveitada já que quase todos os diálogos são rasos, assim como boa parte das cenas de ação e falando sobre as próprias, eles apelam para câmera lenta, explosões e coisas muito rápidas, seguindo quase que à risca a formula hollywoodiana para cenas de ação. Para ser sincero, o que salvou isso tudo, foi o fato do Will Smith estar no filme, caso contrário, teria sido um fiasco pior ainda (e muita gente já considera na verdade).

O filme tem muitas pontas soltas, do tipo “ok, como aconteceu tudo isso? ” e não explora muito as oportunidades que tem para aprofundar mais a história dos personagens, e olha que oportunidade ali não falta. Além de ter muitas histórias que são retratadas de forma rasa e que no final não possuem relação alguma com a trama principal.

Para falar a verdade Bright tinha tudo para ser um filme muito bom, mas acabou entrando naquela categoria de filmes “Se não existisse, tava beleza”. Tem questões boas, a proposta é legal, mas não é abordado da forma correta. São quase duas horas de filme que poderiam ter sido melhores, mas em uma terça feira a noite, sem nada para fazer e sem nada pra assistir, até que dá pra encarar.

Arilson Câmara, 27 anos, formado Jornalismo, casado com a sua melhor amiga. Mais informações procurar o guichê 8.

Comentários

  1. Muito bom este post. Assisti o filme, ele é bom.

    Arthur Claro
    http://www.arthur-claro.blogspot.com

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