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Pensamentos em um papel.


A madrugada veio, porém, o sono não. Deitado olhando para o teto, ele pensava em coisas da vida... coisas que não seria adequado pensar, pois eram coisas que nem aconteciam com ele (isso era um ponto positivo e um ponto negativo sempre). Depois de tanto tempo pensando, resolveu levantar e escrever um pouco, assim então pegou sua caneta e caderno ao lado da cabeceira e começou a escrever sobre tudo que pensava. Há tempos não fazia isso.

Escreveu sobre suas amizades, sobre os novos conhecidos, os velhos conhecidos com qual já não tinha contato fazia tempo. Relembrou saudosamente da última vez que os viu, não era uma coisa bem memorável, mas ainda bateu uma certa saudade. Continuou a escrever sobre mais coisas, histórias que ouvia das pessoas, coisas interessantes e intrigantes que por mais bestas e interessantes que fossem, ele ainda gostava muito de ouvir. Pensou em cada detalhe das histórias, tanto as que ele presenciou quanto as que ele só ouviu falar e era dessas que ele tinha medo, as imaginava com nitidez, inventava detalhes, roteiros, locais, personagens, um filme passava em sua mente só com um pequeno resumo de uma situação vivida. Era detestável quando a mente trabalhava daquela forma, pois ele demorava para perder os detalhes que tinha criado.


Também escreveu sobre ela, a pessoa que ele amava. Adorava o sorriso, os olhos, a voz, tudo dela. Lembrou do fim de semana animado com conversas interessantes e um passeio bem legal, sorriu novamente e ficou ansioso para o fim de semana seguinte, já que ia ver ela novamente. “Como eu amo ela…” Pensou e também escreveu isso no papel. Depois de escrever sobre tudo, ele parou, refletiu e leu atentamente cada coisa que escreveu e pensou se devia amassar o papel ou apenas deixar lá sua lembrança. No meio daquele dilema já se passaram horas desde que começara a escrever, era hora de ir dormir e então deixou o caderno e a caneta ao lado da cama e foi dormir. Mais tarde resolveria esse dilema e pensaria se jogava fora o texto ou se deixaria ele ali.
Arilson Câmara, 27 anos, formado Jornalismo, casado com a sua melhor amiga. Mais informações procurar o guichê 8.

Comentários

  1. Madrugada sempre vem coisas na nossa mente, sempre é nessa hora, ótimo texto ♥

    Beijokas
    @dayaneassiis | www.conversandocomalua.com

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    1. Quando você sofre de insonia então, ai escrever se torna uma coisa boa pra fazer. ;-; haha

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  2. Eu sofro com isso, às vezes, porque preciso dormir. Aí quando me deito vários pensamentos vem e vão. E horas se passam, quando vejo já está quase na hora de levantar. hehehee beijos <3

    http://www.blahoestraich.com.br

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    1. Acontece. Já passei várias noites em claro nessa mesma situação </3 haha

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  3. Acho que todos nós sofremos um pouco disso, muitas vezes já me peguei pensando na vida enquanto era para estar dormindo. E parece que nessas horas surgem inspirações infinitas, que nos fazem querer escrever e desabafar tudo aquilo em palavras.

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  4. Entregue pra ela esse papel!!!! Nunca jogue nenhum papel escrito fora. Todos tem seu valor ♥

    Bjks

    Lelê

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    1. Eu não joguei ele fora não, só perdi o caderno ;-; kkk

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  5. Oi Arilson!

    Lindo seu texto, simples e encantador.

    Essas coisas sempre acontecem comigo de madrugada. Levanto, escrevo um monte de coisas, no fim não faço nada com aquilo. Tenho até post pro blog que foi escrito de madrugada mas que nunca publiquei. Um dia eu decido o que fazer com essas coisas.

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    1. Publique moça, muitas vezes vale a pena. Admito que maioria dos contos/histórias que escrevo são durante a madrugada.

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